Resenha | O Amor e Outras Coisas

“Nunca me ocorreu que o amor pudesse ser qualquer coisas que não transbordante, arrebatador. Ainda na infânfica, já sabia que não me contentaria com ter nada menos do que isso.” – Amor e Outras Coisas (Christina Lauren)

Vamos falar do livro que rapidamente se tornou um dos meus favoritos de todos os tempos. O Amor e Outras Coisas é um romance pra quem gosta de um slow burn de qualidade e do clássico friends to lovers, to strangers, back to lovers. Nessa introdução eu arrisco dizer que a história dos nossos protagonistas me lembrou demais a do casal Lilly e Atlas de É Assim Que Acaba (mas as semelhanças param por aí, juro).

Em O Amor e Outras Coisas acompanhamos a vida de Macy Sorensen, desde de seus 13 anos até os seus 28. Os capítulos se intercalam entre passado e presente de uma forma muito clara e que sempre te deixa querendo saber o que vai acontecer em seguida, te fazendo devorar um capítulo após o outro. Eu li suas 396 páginas em menos de 24 horas.

Macy e seu pai compram uma casa de férias no interior da Califórnia após a morte de sua mãe (que era brasileira, o que é bem legal), onde os dois começam a passar seus fins de semana, feriados e verões.

E é nessa casa de férias que Macy conhece Elliot e o resto é história (brincadeira haha). Macy e Elliot constroem uma relação linda de amizade, confiança e amor durante 5 anos, até que algo terrível acontece e eles ficam sem se falar ou ter notícias um do outro por longos 11 anos.

Achei essa frase perfeita para a história desse livro (Foto: Fernanda Tomás)

O bacana nesse livro é que a gente sabe quando a tragédia vai acontecer e todos os capítulos contam com a data no seu título, ou seja, a ansiedade para chegarmos no fatídico dia 31 de dezembro só aumenta conforme os protagonistas trazem o assunto a tona no presente.

O romance de Macy e Elliot é um dos mais gostosos, puros e bonitos que eu já vi em um livro. É realmente coisa de almas gêmeas e você consegue sentir isso. Consegue sentir a dor e entender mais do que bem os motivos que os mantiveram afastados por tanto tempo.

Só vou dizer uma coisa pra vocês: eu nunca chorei tanto em toda a minha vida lendo um livro. Chorei de dor, chorei de soluçar, chorei incontrolavelmente enquanto eles choravam. A espera pelo dia 31 de dezembro valeu a pena e o grande momento veio como um soco no estômago.

Por mais que o livro seja um slow burn, no presente as coisas se desenrolam de uma forma muito espontânea e rápida na maioria das vezes, sem ex namorados como Ryle (É Assim Que Acaba) ou drama desnecessário dos protagonistas. Todo drama aqui é aceitável e necessário.

O livro é perfeito. Recomendo de olhos fechados.

OBS: Tem MUITO hot. O melhor que eu já li também, inclusive. Leve no passado e pesado no presente. No ponto.