“Minha herança foi saber que o amor está sempre no ar, é sempre uma possibilidade e sempre vale a pena.” ― Lynn Painter, Melhor do que nos filmes
Depois de uma jornada intensa lendo Fourth Wing, resolvi ler um romance pra espairecer e escolhi Melhor do que nos filmes, que eu já tinha visto algumas pessoas recomendando nas redes sociais.
E meus amigos, que livro FOFO! Levei um tempo pra me cativar pela história, já que saí de um livro super complexo e caí de paraquedas em um romance de adolescentes no ensino médio, cheio daqueles dramas típicos que estamos acostumados. Mas depois que engatei, devorei a história como se minha vida dependesse disso.
O livro conta a história da Elizabeth Buxbaum (mais conhecida como Liz), uma adolescente que perdeu a mãe quando era muito jovem e desde então tornou-se uma verdadeira fanática por filmes de comédia romântica, algo que herdou da mãe, com quem os assistia quando era criança.
Ela é diferente da maioria das garotas da sua idade (afinal, ela é a protagonista, né?), usa vestidos floridos, sapatos de boneca e seu ideal de diversão é passar as noites sozinha, comendo pipoca e assistindo seus preciosos filmes. Além disso, é uma romântica incorrigível que acredita que algum dia irá encontrar o “cara ideal” e ser feliz para sempre.
E esse cara ideal com certeza não é seu vizinho. O terrível, mas absurdamente lindo Wesley Bennett, que mora na casa ao lado de Liz desde que os dois eram crianças e dedicou boa parte da sua vida em tornar a de Liz miserável, podia ser amado e querido por todos a sua volta, mas com certeza não por Liz (como alguém viciado em comédia romântica não percebeu pra onde isso aqui estava indo?).
Quando Michael Young, um amigo de infância de Wes e Liz, volta para a cidade depois de anos morando no Texas, a protagonista vê seu retorno como um sinal, já que o garoto foi seu primeiro amor e se encaixava perfeitamente no papel de “cara ideal” que ela construiu com o passar dos anos.
Porém, Michael continua vendo Liz como a criança que brincava de pique-esconde com ele anos atrás e não como uma jovem atraente e possível par romântico. É aí que entra nosso enredo principal. Liz decide pedir ajuda a Wes para conquistar Michael e convencê-lo a convidá-la para o baile de formatura.
E é aí que a diversão começa! Melhor do que nos filmes nos presenteia com um enemies to lovers unilateral maravilhoso, já que a gente sabe que o menino que irrita a menina na verdade nunca odiou ela de verdade, né? E ao mesmo tempo nos cativa com momentos profundos em família, aborda de uma forma muito delicada a questão do luto e de como ele muda a vida das pessoas, além de explorar a amizade e a mentalidade adolescente em sua forma mais pura, com todo o caos, a incerteza e é claro, os hormônios.
Nota: ⭐⭐⭐⭐⭐