Resenha | Verity

“Eu manipulo a verdade quando considero adequado. Sou escritora.” – Verity

Como vocês podem perceber, fui totalmente fisgada pelo fenômeno Colleen Hoover. Depois que postei que havia finalizado a leitura de É Assim Que Acaba e É Assim Que Começa recebi diversas mensagens indicando a leitura de Verity, mais uma obra da autora. E novamente sem ler sinopse ou resenha alguma pulei de cabeça na leitura.

Não sei dizer pra vocês quantos anos faziam desde que não começava e terminava um livro no mesmo dia, ainda mais um livro de 320 páginas. Em nenhum momento quando comecei a leitura hoje pela manhã, imaginei que a noite já estaria com meus miolos na parede e escrevendo uma resenha sobre o livro, mas cá estou.

Verity é completamente diferente das duas obras citadas pela autora no começo desse texto. Eu embarquei na leitura esperando pelo menos algo semelhante a É Assim Que Acaba, porém, me surpreendi tanto que me obriguei a pesquisar o gênero do livro enquanto lia, só pra ter certeza se eu estava lendo direito.

Esse livro não é um romance (bem, ele até traz pitadas de romance, mas ao meu ver o romance fica completamente em segundo plano), mas sim um thriller psicológico, um suspense que te deixa na ponta da cadeira, com os nervos a flor da pele.

O enredo gira em torno da família de uma famosa autora americana, a Verity. Uma família que passou por muitos traumas ao longo dos anos, o mais recente tendo impossibilitado a autora de finalizar sua aclamada série de livros.

Após esse incidente, o marido de Verity, Jeremy, procura outra autora para cumprir o contrato da esposa e finalizar a escrita de sua série de livros. Essa nova autora é nossa protagonista, Lowen, que acaba se mudando para a casa da família por um período para estudar as anotações de Verity e começar a escrever os livros.

Porém, a partir dessa mudança coisas muito suspeitas começam a acontecer. Lowen encontra uma espécie de diário de Verity, revelando seus segredos mais profundos, e nos encontramos entre a cruz e a espada, sem saber realmente em quem ou no que acreditar.

Eu confesso que passei a história toda aguardando um grande plot twist, e ele veio, porém não foi NADA do que eu havia imaginado durante a leitura. Essa foi a história mais perturbadora, revoltante, surpreendente e criativa que eu já li na minha vida, sem nenhuma sombra de dúvidas.

Como já devo ter dito antes, eu cresci lendo apenas ficção e romance e apenas agora estou começando a me aventurar em uma literatura mais “adulta”, digamos assim. Verity é o primeiro livro de suspense que eu leio na vida e talvez por isso eu tenha ficado tão chocada, admirada e boquiaberta quanto fiquei, porém, só posso dizer pra vocês que com certeza foi um dos melhores livros que eu já li na vida e me deixou com muita vontade de mergulhar cada vez mais no gênero.

Já estou fazendo a lista de todos os outros livros da COHO (agora já estou íntima) pra ‘maratonar’ e recomendo do fundo do meu coração que vocês façam o mesmo.

Resenha | Anne da Ilha

” – Provei o mundo e ele já não veste as cores do romance que costumava usar.” – Anne da Ilha

O terceiro livro da coleção que inspirou a série Anne with an E, da Netflix, nos apresenta a uma Anne mais velha, mas ainda com muito a aprender e amadurecer.

O livro começa com uma Anne de 18 anos, pronta para embarcar em uma nova aventura: a faculdade. Ela parte para uma nova cidade, onde irá viver os próximos 4 anos de sua vida, como universitária. Após viver um tempo em pensões, Anne e suas amigas alugam uma adorável casinha na cidade e contratam uma governanta, a tia de uma das meninas.

Primeiramente, uma das coisas que me incomodou muito, principalmente na primeira metade do livro, foi a falta de detalhes a respeito da faculdade em si. Na verdade, Anne passava cerca de 2 a 5 páginas de um capítulo na faculdade, e em seguida embarcava novamente para Avonlea, fosse para um feriado, férias, Natal ou algum casamento.

Eu tive a impressão de que, mesmo se passando 4 anos nesse livro, e com a Anne na faculdade na maioria desse tempo, a faculdade foi deixada em segundo plano, algo que eu não gostei muito. Ela citava que frequentava eventos, que participava de clubes, que tinha provas, mas nós nunca fomos levados com Anne para as aulas, não sentimos o gostinho da competitividade acadêmica que é tão natural da personagem, nem fomos aos bailes e concertos.

Confesso que senti que Avonlea deveria ter sido deixada para trás, pelo menos parcialmente, nesse livro, e que deveríamos ter sido mais introduzidos ao novo mundo onde Anne estava vivendo. Mas não foi bem o que aconteceu.

Como citei anteriormente, mesmo Anne estando muito mais velha, ela ainda tem muito a aprender e amadurecer. Como toda jovem, ela comete muitos erros, mas o pior é que ela erra e insiste no erro, e algumas vezes se torna cega diante de respostas óbvias, o que também me irritou bastante.

Uma coisa que me pegou muito da metade para o final da leitura, foi o fato de Anne começar a perceber o mundo mudando a sua volta e sentir que estava sendo deixada para trás. Ela se força a deixar alguns devaneios de infância de lado e fazer o que é preciso para melhorar.

Ela mergulha em um mar de melancolia ao retornar a Green Gables após a formatura, que eu entendo até demais, ao perceber que tudo a sua volta está diferente, menos ela, e pensar em como ela queria voltar a ser criança, mas não pode.

Nesse momento de melancolia, a garotinha sonhadora dos primeiros livros desaparece, e é aí que tudo se esclarece na mente de Anne e ela saí dessa situação uma mulher, pronta para enfrentar os altos e baixos da vida adulta (mas não se preocupem, a sonhadora cheia de firulas continua lá).

No geral, eu amei a leitura. Entendo que as partes iniciais que me irritaram foram escritas com esse objetivo. Anne precisava viver o que viveu, sentir o que sentiu, quebrar a cara como quebrou, para chegar ao ponto em que chegou no fim da história e estar pronta para seguir em frente.

Ansiosa para o restante da história da nossa menina (já estou apegada nesse nível).

“‘Nem todas as lições se aprendem na faculdade’, pensou. ‘A vida pode ensiná-las em todos os lugares’. ” – Anne da Ilha

Resenha | Todo Dia a Mesma Noite – a história não contada da boate Kiss

IMG_0088A dor e o luto são sentimentos que, quando traduzidos da forma correta, podem nos transportar para os piores lugares.

É com essa afirmação que eu preciso começar a resenha da minha quinta leitura do ano. O livro Todo Dia a Mesma Noite – a história não contada da boate Kiss, foi uma das experiências literárias mais intensas e sentimentais que eu já tive em toda a minha vida. Esqueça todos os romances adolescentes, todas as lágrimas que já derramamos por casais da ficção, nada disso se compara aos sentimentos envolvidos nessa reportagem definitiva da tragédia da boate Kiss.

Para quem, assim como eu, não sabia da existência dessa obra da literatura até o momento, vou dar um breve resumo do que se trata. Todo Dia a Mesma Noite é um livro/reportagem, escrito pela jornalista Daniela Arbex (autora de Cova 312 e Holocausto brasileiro) e narra, como diz o título, a história não contada sobre o incêndio da boate Kiss.

O livro é muito bem escrito, fácil de ler, envolvente e obviamente muito dramático. Daniela conseguiu com majestosidade traduzir em palavras a história de diversas famílias que sofrem até hoje com a perda de seus entes, a dor de uma cidade, o luto de um país. A obra não conta apenas como foi o fatídico dia 27 de janeiro de 2013, mas também nos introduz a vida das famílias antes do incêndio, a sua relação com seus filhos e o passo a passo das vítimas até o momento em que colocaram seus pés no interior da boate. Vivemos um pouco do presente, do passado e também do futuro, de como, mais de 5 anos depois, as famílias se recuperam e lidam com a perda.

Não sei se sou capaz de colocar em palavras como a leitura desse livro é essencial e recomendável para qualquer ser humano. É sempre importante conhecermos nossa história, as catástrofes e as tragédias, para que essas coisas não voltem a acontecer.

Se vocês valorizam a minha opinião pelo menos um pouquinho, leiam esse livro, por favor. Vale cada segundo, cada lágrima derramada. Serão as 248 páginas mais rápidas que vocês já terão lido na vida, eu prometo.

“Para quem perdeu um pedaço de si na Kiss, todo dia é 27. É como se o tempo tivesse congelado em janeiro de 2013, em um último aceno, na lembrança das últimas palavras trocadas com os entes queridos que se foram, de frases que soarão sempre como uma despedida velada.”

Resenha | Frankenstein

Primeiramente gostaria de pedir perdão a todos os fãs dos livros clássicos, mas ler livros com vocabulário culto demais simplesmente me da nos nervos e eu não consigo apreciar a leitura da forma como gostaria. A leitura não foi tão rápida quanto poderia ter sido, e eu confesso que em momentos tive que reler páginas inteiras após finalizadas por falta de compreensão, mas no final creio que tenha valido a pena.frankenstein_comentado_0.jpg

 

 

Resumo: Frankenstein é o primeiro clássico da literatura de horror.  A autora tinha dezenove anos quando o escreveu em 1818. É a história de um estudante de mesma idade – Victor Frankenstein – que constrói uma criatura horrenda. Ao despertar para ao mundo, o monstro se vê rejeitado por todos. Daí sua tragédia e a terrível vingança que imporá ao seu criador.

 

 

Como vocês já sabem, o primeiro livro que eu li esse ano foi um livro baseado no clássico Frankenstein, e como eu amei a história em questão, resolvi ler o clássico em seguida.

Vou começar dizendo algo que com certeza será muito julgado, que é o fato de eu ter gostado muito mais do livro derivado, Uma Obsessão Sombria, do que do original.

A história não é ruim, não me levem a mal, a trama é tão boa quanto imaginei que fosse, assim como os personagens, e as descrições são super bem detalhadas do jeitinho que eu gosto. Porém, entretanto, todavia, como eu disse anteriormente, o uso excessivo de vocabulário culto me deixa até meio zonza as vezes. Pode ser ignorância minha? Pode. Porém não gosto e é isso.

Também pode ser pelo fato de ter lido o outro livro antes, mas achei que faltou um ‘que’ de misticismo, de magia, de alquimia, faltou um toque de empolgação e ação na história. Eu já sabia que a origem do DR. Frankenstein contada no livro Uma Obsessão Sombria não tinha nada a ver com a realidade contada em Frankenstein, mas eu esperava que a realidade fosse pelo menos 1/3 tão legal, envolvente e empolgante quanto foi a falsa.

Tirando todos esses detalhes pequenos e comparações a parte, fiquei muito feliz de ter finalmente lido um clássico da literatura, e por ter, mesmo com certa dificuldade, entendido toda a história em sua essência original.

Recomendo muito a leitura desse livro para quem, assim como eu, só conhece o básico sobre Frankenstein, ou só viu os filmes, e não sabe realmente sobre o que se trata.

OBS: O monstro tem um lugar especial reservado no meu coração, e caso alguém o odeie, vocês não podem viver no mesmo planeta que eu, sinto muito. É isso. E o Victor Frankenstein é um babaca.

 Nota: 2,5/5

Resenha | Uma Obsessão Sombria

Começando o meu desafio de ler ao menos um livro por mês em 2019, terminei janeiro finalizando a leitura do livro Uma Obsessão Sombria, e é claro, não poderia deixar de compartilhar com vocês o que eu achei da história.

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Sinopse: Nesse livro, baseado na clássica novela de terror de Mary Shelley, Frankenstein, conhecemos o jovem Victor, que depois se tornaria o cientista que deu vida à famosa criatura. A história começa quando, aos 16 anos, ele entra numa viagem sinistra que mudará sua vida para sempre. Abalado pela doença misteriosa e incurável de seu irmão gêmeo, Victor se deixa levar pelo mundo perigoso da alquimia e sai em busca de ingredientes nada convencionais, mas que teriam o poder de criar o Elixir da Vida. Victor sabe que não pode falhar. Mas ele não imagina o quanto precisara sacrificar em nome dessa empreitada.

Eu confesso que encontrei esse livro perdido pela biblioteca da empresa e só optei por lê-lo pois estava completamente entediada em uma segunda-feira qualquer. E graças a Deus.

Que história, amigas e amigos. Eu, como boa amante de ficção, devorei o livro em questão de dias e AMEI do inicio ao fim. Com personagens incríveis, muita aventura, suspense e até mesmo romance e triângulos amorosos, eu posso garantir que Uma Obsessão Sombria é um livro que vale a pena entrar para a sua lista de leitura.

Eu amei tanto o enredo e a história dos Frankenstein que comecei a leitura do original assim que possível e também estou amando. Recomendo ambos e logo, logo teremos resenha desse aqui no blog também!

Sem mais delongas, recomendo a leitura para todo amante de ficção ou amantes do clássico Frankenstein. É uma leitura leve, sem enrolações, super fluída e muito envolvente.

Nota: 4/5

Eu li: Convergente (Veronica Roth)

convergente1Ola, tudo bem com vocês? Eu espero que sim, porque comigo não esta.

A exatos dez minutos atrás (no dia em que escrevi essa resenha, no caso, dia 14) terminei a leitura do livro que eu mais demorei pra ler na vida. Foram 4 meses abrindo na página 448 e fechando novamente depois de ler alguns parágrafos. Por que? Nunca descobriremos ao certo, mas provavelmente eu estava tentando fugir da dor evidente que eu sabia que o final desse livro me faria sentir. E da tristeza que ele podia acarretar.

Começando do princípio, Convergente é o terceiro e último livro da trilogia Divergente, da qual dois livros, Divergente e Insurgente, já ganharam adaptações para o cinema.

A saga conta a história de Beatrice “Tris” Prior, que vive em uma cidade divida em facções, na qual cada facção exerce uma atividade diferente. Você pode saber mais detalhes sobre os início da história lendo as resenhas (digamos assim, bem antiguinhas) de Divergente e Insurgente.

Enfim, indo para o que realmente importa. Quero começar dizendo que eu sempre achei os três livros da saga muito parecidos, e a não ser por alguns fatos isolados eu poderia perfeitamente confundir um com o outro.

O terceiro livro foca no fim das facções, no início da ditadura dos sem facções e da guerra contra os Leais às facções. Mostra finalmente o que existe do lado de fora dos muros e se eles realmente são os únicos seres humanos que sobraram da guerra.

Depois de anos vivendo com a divergência entre eles, Tobias e Tris finalmente descobrem o que realmente significa ser divergente e o que os faz diferentes de todos os outros.

O livro é sofrido e dolorido do início ao fim, com uma enfase gritante de sofrimento, angustia, desespero, dor e lágrimas a partir da página 490. Entre todas as perdas, todos os momentos ruins que já passamos ao lado dos protagonistas nos dois livros anteriores que só serviram pra nos mostrar como a vida pode ser pior do que ela realmente é, conseguimos superar tudo isso no último livro.

Mas não se desanimem, porque migrando para a nova coleção, Quatro, o final nos guia para um mundo melhor, onde o sol vai brilhar finalmente e iluminar o caminho dos nossos personagens queridos, que nunca tiveram uma demonstração da verdadeira felicidade. No fim, descobrimos que a vida, mesmo com toda a dor e o sofrimento, vale a pena ser vivida, e que não importa o quão destroçado você esta, sempre há tempo de seguir em frente e se reconstruir.

Eu levei 4 meses pra finalizar a leitura, e confesso que não me arrependo, tive tempo pra digerir o que eu já sabia que estava por vir, tempo pra chorar e abraçar o livro quando ele finalmente acabou.

A trilogia Divergente foi de forte impacto na minha concepção de vida, me fez enxergar que não importa qual seja o problema pelo qual estejamos passando, não é tão ruim assim, e pelo menos temos as pessoas que amamos ao nosso redor, em um mundo o mais próximo do justo possível, onde pelo menos achamos que sabemos tudo que nos cerca e não somos privados de nada.

Obrigado Veronica Roth, por me fazer chorar com mortes incessáveis, fique bem claro que te odeio por ser tão fria e calculista, e por não se importar com o coração dos leitores. Obrigado por nos permitir entrar na sua mente, e conhecer a Tris, o Tobias, a Cara, o Zeke, o  Uriah, o Peter, o Caleb, a Evelyn, a cidade de Chicago com suas facções. Obrigado por nos permitir conhecer esse mundo incrível que antes só existia dentro da sua mente.

Se eu recomendo Convergente pra vocês? Sim, é claro, mas vão com calma, desacelerem, leiam um livro em janeiro, o outro em julho e deixe Convergente lá pra dezembro. E ai tudo ficará bem hahah

Beijos!

 

ps: eu gostaria de ter tirado fotos mais elaboradas, mas terminei o livro anteontem e ontem no meio da tarde tive que sair de surpresa e tirei as fotos na corrida. Sorry 😦

Resenha: Poseidon, o legado de Syrena ♥

2Olá! Decidi nunca mais me atrasar com uma resenha, então hoje, alguns dias após finalmente encerrar a leitura do livro Poseidon, vou fazer a resenha pra vocês (YEEEY!) ♥ Os trechos a seguir foram escritos em um rascunho no momento em que terminei a leitura (emoção do momento é beeem melhor).

Eu não sei se estou em condições psicológicas estáveis para fazer esse post, mas… depois de uma sessão de 7 horas de leitura, finalmente finalizei A MELHOR LEITURA DA MINHA VIDA. Meu coração ainda esta acelerado, são exatamente 3 horas da manhã e eu não consigo sentir sono. Meu corpo todo esta pulsando a mil por hora.

Eu devo confessar que o misterio revelado no final ja nao era mais misterio pra mim a MÓ TEMPÃO. Mas eu sou boa em prever algumas coisas.

Poseidon veio parar nas minhas mãos de uma maneira bem…inusitada, mas agradeço aos deuses por ‘alguém’ ter recebido ele de presente e passado a diante para quem vos fala hahah.

O livro conta a história de uma garota chamada Emma, que após presenciar a morte da melhor amiga bem de perto, acaba mergulhando de cabeça em um mundo totalmente diferente do seu. Emma se envolve com Galen, um membro da realeza dos Syrena (ou sereias, como preferirem), que passa um bom tempo a observando de perto para definir se a mesma é ou não uma Syrena. Emma foge muito do padrão de beleza dos Syrena, eles são bronzeados, morenos dos olhos violetas, ela, por outro lado, tem o cabelo branco (natural, like, what?), é pálida, mas mesmo assim possui os marcantes olhos violetas.

Com o passar do tempo Galen começa a desobrir novas coisas sobre Emma e sua história, acaba a introduzindo literalmente ao seu mundo, e se encontra entre um grande dilema: ficar com a mulher que ele ama, ou salvar todo o seu povo. É complicado, mas eu acho que algum dia as coisas devem se ajeitar.

Poseidon é o primeiro livro de uma trilogia, cujos dois próximos volumes ainda não foram lançados no Brasil, e pelo visto nunca serão lançados. Por que? Porque esse livro foi lançado no fim de 2012, ou inicio de 2013, ou seja, 2 anos desde então, e ninguém disse nada sobre o lançamento de uma continuação. Mas NO STRESS, vocês podem comprar as continuações em inglês pela internet (Links para compra: Poseidon, Triton, Neptune).

Então é isso, como dito anteriormente, eu amei mais que a vida esse livro, e então não teria como não indicar. Comprem comprem comprem! Mas tenham em mente que continuação pra essa história maravilhosa, só em inglês 😥

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Resenha: O Circo Mecânico Tresaulti

DSCN1498DSCN1512DSCN1500E então povo lindo e abençoado do Senhor (sei lá, to animada hoje)! Hoje FINALMENTE vim trazer pra vocês a resenha do último e INCRÍVEL livro que eu li, o Circo Mecânico Tresaulti. Eu demorei algum tempo pra finalizar a leitura, ele até chegou a voltar para a estante durante o processo, mas ainda láaa nas minhas viagens de férias no final do ano, eu finalmente consegui finalizar a leitura. IEEEEI!

“Respeitável público, sejam bem vindos ao incrível Circo Mecânico Tresaulti, o lugar para quem acredita no mundo mágico que nos rodeia. Permita-me conduzi-lo por uma viagem única através da luz e das sombras onde descobriremos juntos uma nova forma de ver tudo e a todos. Onde não existe limite entre o picadeiro e a plateia, onde tudo é real e o único limite é a nossa vontade de sonhar.” 

A história se passa em um cenário pós-apocalíptico, cercado por guerras, bombas, tiroteios e muito sofrimento.

O circo é comandado por Boss, uma mulher praticamente inatingível, que vive como se estivesse um patamar acima de toda a sociedade, cheia de mistérios. Ela realiza testes com os mais diversos tipos de pessoas, desde feridos da guerra, até órfãos que não tem mais motivos para viver uma vida mundo a fora. O espetáculo consegue trazer mágica, alegria, entusiasmo, nem que apenas por uma noite, a lugares devastados pela desgraça da guerra.

Boss possui o incrível dom de restaurar a vida de quem já foi destruído pela guerra, não apenas lhes dando abrigo, comida e segurança, mas também os dando força, poder, morte, e vida nova. Vida nova a qual, pode chegar a ser eterna.

Mas nem tudo é um mar de rosas para as ‘aberrações‘ do circo Tresaulti e para Boss, pois sempre irá existir o “Homem do Governo”, alguém que conhece todos os segredos e quer para si o tão aclamado dom de Boss, para que assim possa criar um exército, que jamais cairia por terra.

“Havia sempre lágrimas de alegria; um homem tão lindamente unido com uma máquina era algo que as pessoas precisavam ver depois de uma guerra como a qual haviam passado.”

Além de ser um livro lindo de ser lido, lindo de ser ter na imaginação, ainda é um livro super rico em ilustrações, cheio de capricho e muito bem pensado, esquematizado e montado. Impossível não se apaixonar.DSCN1516DSCN1515O livro tem um tipo de escrita que eu gosto muito, mas que sempre levo tempo a me adaptar e as vezes até me faz desanimar e ficar SUPER confusa: cada capítulo é narrado por um personagem diferente.

E não é só isso nesse livro que o fez entrar na minha lista de livros preferidos. Ele é simplesmente mágico, lindo, deslumbrante, incrível aos olhos de quem esta de fora. A história é tão envolvente e tão rica em detalhes que você simplesmente não consegue se manter fora daquele universo.

A trama, o mistério que envolve esse livro é simplesmente genial. Tudo é perfeitamente interligado por pequenos fiapos de cobre que ninguém jamais seria capaz de notar. A história por trás de Boss, o modo como tudo aquilo começou e como o circo surgiu.

Em resumo, o que falar sobre esse livro que mal li e já recomendo tanto? Eu mais do que recomendo a leitura, e já vou avisando que depois que terminar, você vai ficar chorando pelos cantos e entrar naquela fossa de “Quero continuação”.DSCN1493O livro ainda vem com esse ingresso INCRÍVEL para o circo. Ele é todo detalhado, vem com endereço, logo, propaganda, é perfeito ♥DSCN1503 DSCN1511 DSCN1513DSCN1517 kkkE as contracapas não poderiam ser menos bonitas, cheias de ilustrações dos mais diversos trechos do livro ♥

PS: sei que o post ficou CHEIO de fotos, mas ele é tão bonito que não pude me conter. SORRY!

Projeto 52 Semanas | #3 Os melhores livros que eu já li

DSCN1106Olaa novamente galerinha! Hoje eu vim novamente com um post para o nosso tão querido projeto das 52 semanas, com um assunto particularmente difícil e que me levou a loucura total: OS MELHORES LIVROS QUE EU JÁ LI. Como assim produção? Escolher apenas alguns?

Na verdade eu acho que passei um pouco da conta e peguei mais da metade dos livros da minha estante (ta, não é pra tanto), MAS, gente, super bullying com uma pessoa super eclética e cheia de amor pra dar que nem eu, me fazer escolher um livro entre tantos outros que eu amo tanto.

Como eu tirei bastante fotinhas e quero introduzir vocês ao mundo de cada um desses livros a seguir, não vou enrolar muito, VAMOS LÁ!DSCN1112Bela Maldade (um livro que merece resenha, mas ainda não ganhou uma, sorry!) conta a história da Katherine. Uma menina comum que esconde toda uma vida por trás do seu jeitinho simples de ser. Mistérios do passado a assombram, envolvendo sua irmã e um trágico acontecimento. Um dia Kath conhece Alice, a menina mais popular da escola, e começa a andar com ela pelo fato de que Alice a faz se sentir especial (like Alison DiLauretis). Elas viram muito amigas, mas com o tempo Katie Kath vai descobrindo que Alice não exatamente o que parece. DSCN1116As Vantagens de Ser Invisível foi um dos primeiros livros resenhados no blog láaaa em 2013 (AQUI). Enfim, o livro conta a história do Charlie, um garoto tímido, sem vida social, depressivo e tals, que fica bem pior após a morte do seu único amigo e então ele magicamente conhece Sam e Patrick, e a relação da certo de cara. Eles vivem uma amizade pura, linda, sonho de consumo, é um livro simples, sem fantasia, que te prende na vida real mesmo, só que de muitooos anos atrás. Acho que por ter tido o poder de me prender mesmo sendo uma história simples e normal, da vida real, é que As Vantagens de Ser Invisível se tornou um dos meus livros preferidos de todos os tempos.DSCN1120E lá vem Rangers, a ordem dos arqueiros (resenha antiguíssima também, AQUI), um dos melhores livros do universo, em todos os quesitos. O livro conta a história de vários aprendizes do reino. Mais especificamente do nosso pequeno Will, que cresceu sonhando em ser um aprendiz da escola de guerra do seu reino, mas acabou (Graças a Deus) se juntando ao solitário Halt a um grupo muito restrito de arqueiros. O livro é cheio de aventuras, te carrega pra outra época, medieval, mágica, misteriosa, rústica, poderosa, maravilinda (parei!) e ainda por cima a escrita é fantástica, então me deem só um motivo para Rangers não estar nessa lista!?DSCN1125O velho clássico As Crônicas de Nárnia (resenha, HERE), também não poderia faltar. Todos já devem conhecer a história, e como são muitos livros me limito a explica-lá. A série fala sobre um mundo paralelo chamado Nárnia, onde criaturas mágicas e animais falantes são mais comuns do que seres humanos e dominado, comandado e etc pelo rei, ‘deus’, ou seja lá o que for, leão, Aslam. O livro tem um poder irrevogável de te arrancar de onde quer que você esteja e te teletransportar no momento para Nárnia. É um tipo de mágica tamanha que você só vai sentir no dia em que ler.DSCN1129Feita de Fumaça e Osso (resenha, AQUI!) é aquele tipo de livro que você compra pra dar de amigo secreto e após ler algumas páginas desiste e fica pra si mesmo (história verídica). O livro conta a história da Karou, uma menina aparentemente normal, que foi criada por Químeras (criaturas esquesitonas, de um mundo paralelo) desde bebezinha. Ela vive a base de desejos fabricados pelo seu mestre Brimstone, atravessando o mundo através de portais mágicos e no tempo livre estudando em uma universidade de arte super maneira em Praga (na Praga, como fala? SOS). Digamos assim, que é um tipo de história que eu nunca tinha lido antes, cheio de personagens diferentes e histórias inusitadas, com um novo ponto de vista que eu nunca vi em nenhum livro e uma forma de contar a história muito única. #AMO #SOU #LAINITAYLOR ♥DSCN1131Like always, aqui esta meu bebezinho, The Hunger Games, Jogos Vorazes, whatever (resenha, AQUIIII).O livro como vocês devem saber, conta a história de nossa amada Katniss Everdeen, em sua tentativa frustada de salvar a irmã de uma morte trágica nos Jogos Vorazes (que é uma espécie de tortura criada para reprimir o povo de um certo ‘país’, consiste em enviar uma menina e um menino de cada ‘cidade’, no caso distrito, para uma arena, onde lutarão até a morte). Katniss vai para os jogos ao lado de Peeta Melark, seu companheiro de distrito, e o resto vocês já devem saber. Por que THG e não Em Chamas ou Mockingjay? Mesmo gostando e achando Em Chamas muito mais emocionante do que THG, esse é o livro que mais me trás memórias boas, e aquela sensação de liberdade e simplicidade ao me imaginar andando pela floresta do distrito 12, caçando e sentindo a brisa de uma tarde de inverno (ai que nostalgia!).DSCN1134E lá vem um romance água com açúcar. SÓ QUE NÃO. Quem é você, Alasca? tem resenha AQUI! E conta a história do Miles, que vai pra um colégio interno, super contra sua vontade, e acaba conhecendo os melhores amigos que ele podia ter: Alasca Young, o Coronel, o Takumi e a Lara (na verdade ela só ta ali pra dar uns beijos nele quando ele ta na fossa). Outro livro da vida real que me prendeu, me deixou depressiva e me fez entrar em um transe completo. John Green superou todo e qualquer outro livro já escrito por ele mesmo (principalmente ACEDE), com Quem é você, Alasca?, um livro triste, trágico, real e emocionante ao mesmo tempo. DSCN1137O Circo Mecânico foi minha meta literária de 2014, finalizada com sucesso na última semana do ano (ainda não tem resenha, fiquem no aguardo). O livro conta a história do circo Tresaulti, onde cada astro, de cada atração, é modificado mecanicamente por sua chefe, Boss (nome promiscuo, não?). As acrobatas tem ossos ocos, os levantadores braços de metal e a banda de um homem só é literalmente uma caixa de música humana, com tudo embutido. Durante a guerra, o circo viaja de cidade em cidade, se apresenta algumas vezes e vai embora antes de chamar a atenção do governo (que os quer mais que tudo para construir um exército para a guerra. Guerreiros imortais? Quem não quer?). Enfim, não falarei muito para poder falar na resenha, mas, posso garantir que a leitura é mágica, envolvente e você vai ler bem devagarinho, com medo de acabar e você ser forçado a se afastar tragicamente do melhor circo do universo.

É claro que eu queria falar de Harry Potter, a melhor série de livros de todos os tempos, mas hoje decidi falar apenas dos livros que tenho em casa e podia mostrar pra vocês, mas guardem na memória, HP é sem sombra de dúvidas uma das melhores coisas que eu já tive o prazer de ler.DSCN1142Instagram Facebook Twitter Flickr

E não esqueçam de dar uma olhadinha nos blogs participantes: Suelen, Pedro, LucasJoanderson.

Leitura em Inglês e Resenhas

1Olaaa! Primeiramente, minha internet não esta funcionando em casa, então hoje estão novamente postando de fora de casa, após mais de uma semana sem postar (sinto muitíssimo MESMO)! Enfim, hoje vim trazer pra vocês um post que esta pronto a mais de meia década, com fotos que podem ter sido as primeiras fotos tiradas com a minha câmera, láaa em novembro, ou seja, eu havia simplesmente enterrado o coitadinho entre um milhão de coisas do blog.

Enfim, hoje eu vim falar com vocês sobre livros em inglês, e como, mesmo uma leitura simplesinha como a desses livros abaixo podem ajudar, e muito, no seu aprendizado do idioma.

Eu faço curso de inglês a apenas 6 meses, mas já estou em um dos níveis finais (nivelamento, I got it!), e as vezes nosso professor nos empresta alguns livros bobinhos de nível 1 para treinarmos nossa leitura. Alguns, é claro, sempre tem mais dificuldade do que outros, por isso é sempre bom começar bem debaixo, com leituras breves e leves, pois de livro em livro, você se enche de conhecimento.

Eu já tinha lido alguns livros mais longos e complexos, como City of Stars, Twilight e os primeiros de Harry Potter, mas mesmo assim não resisti e peguei minhas três histórias infantis preferidas de TODOS OS TEMPOS: Alice no País das Maravilhas, O Mágico de OZ A Princesinha.4A leitura de livros infantis, particularmente, é leve, rápida e cativante, o vocabulário não é muito rico e é super fácil de se adaptar, então, não tem desculpa pra não começar a treinar. E ainda na maioria das vezes eles possuem ilustrações que podem te ajudar a decifrar algumas palavras desconhecidas no meio da descrição de alguém, de algo, ou de algum lugar. O vocabulário não é muito rico e é super fácil de se adaptar, então, não tem desculpa pra não começar a treinar.Esses livrinhos da minha escola, em particular, tinham ilustrações muito fofinhas e bem feitas, que me fizeram voltar no tempo de criança por mais algumas horas. 

Agora vamos falar das histórias, porque falar de livros sem resenha não rola, né? 2O livro Alice no País das Maravilhas, foi o segundo livro da Alice que eu li, e achei particularmente melhor do que o primeiro. A Alice não era tão chatinha, mas talvez por ter ilustrações, não consegui imaginar tão bem os cenários e os personagens. Como eu já disse, é uma escrita bem infantil, rápida e simples. Com frases curtas e bastante diálogos. Tive uma ideia bem diferente de como era cada personagem em especial, inclusive a Alice.5O A Princesinha também foi o segundo dessa história que eu li, contando com aquela versão beeeem antiga da editora Rideel. E gente, eu acho que tirando O Jardim Secreto, é um dos livros mais emocionantes e mágicos que eu já li. O livro conta a história de uma menina rica, apelidada pelo pai de Princesinha. Um dia ela se encontra em um beco sem saída, sozinha, sem nenhum tustão e sem nenhuma família. E mesmo assim ela continua com toda sua bondade e pureza no coração, e no fim, tudo da certo, e a gente aprende que a bondade sempre vale a pena.3E por fim o livro do meu filme preferido, O Mágico de OZ. Eu nunca tinha lido nenhuma versão da história de OZ, mas já tinha namorado muitos livros pra comprar. É claro, essa é uma versão resumida e curtinha, feita especialmente para crianças, mas nada me impediu de ficar horas sonhando com aquele mundo lindo que até então eu só havia visto na tela da televisão.

Ps: como disse láaaa no comecinho, essas fotos foram as primeiras que eu tirei com a câmera, e ainda fotografei de noite, ou seja, zero luz natural e iluminação FAIL de abajur. Então peço perdão pela qualidade das fotos 🙂