Review | The OA (Parte II)

84 anos depois…

Foi assim que eu me senti esperando pela segunda temporada de The OA. Por um breve momento eu até pensei que a série havia sido cancelada, porque eu não sei vocês, mas eu nunca vi uma série ter um intervalo de três anos entre uma temporada e outra.

Mas por bondade divina ela não foi cancelada, e a segunda temporada veio, para explodir nossos cérebros e nos deixar secos por mais uma temporada.

Vou começar indicando a todos que ainda não assistiram a 2ª temporada, que reassistam a 1ª antes de tudo, pois mesmo achando que não, acabamos esquecendo MUITOS detalhes da 1ª que serão muito significativos na 2ª. Feito? Então vamos continuar.15A segunda temporada se divide em duas dimensões. A nova dimensão onde Prairie se reencontra com seu sequestrador e seus colegas de cela, inclusive Homer, e onde centenas de novos mistérios aparecem e devem ser resolvidos. E a antiga dimensão, nossa dimensão, onde o grupo de cinco pessoas que a ajudou na viagem segue em uma busca implacável para ajuda-la, mesmo estando literalmente em dimensões diferentes.

Na nova dimensão somos apresentados a uma Nina Azarova, que vive na melhor cidade do mundo, vulgo San Francisco, e é envolvida em todo tipo de esquema insano. Digamos que a Nina, ou como eu prefiro chamar, Prairie 2.0 versão rica e poderosa, esta muito mais por dentro e no controle de todos os experimentos psiquiátricos e sobrenaturais, do que nossa Prairie estava.

No início da temporada já somos introduzidos a um novo personagem, Karim, um detetive particular que esta em busca de uma menina desaparecida, Michelle Wu (também conhecida por nós como Buck, só que versão menininha). Nessa busca, Karim acaba se envolvendo em um esquema sinistro envolvendo um jogo que supostamente ou enlouquece os seus jogadores, ou os mata. E é ai que a história muda totalmente de proporção.

No inicio da temporada nos sentimos meio divididos, pois existem muitas histórias e núcleos de personagens paralelos para acompanhar, mas com o passar dos episódios, coisas começam a se conectar, e é isso que nos torna dependentes de respostas, como se tivéssemos uma sede incontrolável pra saber como cada história vai se conectar na próxima.

Já conhecemos Prairie Johnson muito bem, mas quem é Nina Azarova? É uma experiência incrível acompanhar o conhecimento de Prairie e Nina, e ver como elas ficam ainda mais fortes juntas.

Entre mansões transformadas em labirintos, jogos que prendem crianças no interior de casas e as fazem enlouquecer, viagens entre dimensões, projetos de analise de sonhos, polvos que veem o futuro e outras mil histórias completamente absurdas, mas que de alguma forma se encaixam e fazem sentido, a segunda temporada de The OA foi uma das coisas mais prazerosas que eu já assisti na vida.

Só digo mais uma coisa: não se assustem com os episódios de 1 hora. VALE A PENA CADA SEGUNDO, eu prometo!

NOTA: 1000/1000!

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